quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Conhecendo novas realidades
Ao realizarmos a tarefa para a disciplina de questões étnico-raciais na educação, nos deparamos com muitas histórias e realidades que até então desconhecia. Como exemplo deixo aqui o vídeo produzido por meu grupo: Patrícia, Renata e Luciani.
Resgate das marcas Africanas em Nova Santa Rita
Durante o ano letivo, produzi com meus alunos um vídeo para resgatar as marcas africanas no município onde trabalho, marcas essas as vezes esquecidas, ignoradas, mas que estão presentes no cotidiano.
As cegueiras do conhecimento
Ao ler o texto de Morin, refleti sobre como é impressionante que a educação, que visa transmitir conhecimentos ,seja cega quanto ao que é o conhecimento humano no seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e a ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer. O conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta a ser utilizada sem que sua natureza seja examinada. Dessa maneira, o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão, que não cessam de parasitar a mente humana. Trata-se de armar cada mente no combate vital rumo à lucidez.
É necessário introduzir e desenvolver na educação o estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou a ilusão.
Referências:
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 5ª ed. 2012.
Inteligências Múltiplas
Achei muito interessante esta leitura, como professora de História, me identifiquei e pude visualizar mais concretamente as questões trazidas pelo autor.
O autor propõe três
linhas de ataque com um foco progressivo para abordar os temas do Holocausto e
da Evolução, a partir das inteligências múltiplas. Que classifica como: a-
pontos de entrada, b- analogias informativas e c- buscando a essência. O ponto
de entrada visa envolver o estudante e colocá-lo centralmente dentro do tópico.
Para tornar mais clara sua proposta e explicar as sequências metodológica e didática o autor salienta seis
pontos de entrada, alinhados a inteligências específicas. Para cada ponto
escolhido Gardner definiu o ponto de entrada e ilustrou a relação com os temas
escolhidos.
O primeiro ponto de
entrada sugerido pelo autor foi o narrativo que aborda estudantes que gostam de
aprender conteúdos por meio de histórias. A evolução convida a uma abordagem do
tema pelas viagens de Darwin em contraste com as histórias das origens
presentes na bíblia. O holocausto pode ser introduzido por meio de relatos
narrativos ou por fatos cronológicos dos eventos do terceiro Reich. O segundo é
o quantitativo/ numérico que fala a estudantes que se familiarizam com números,
os padrões que eles formam, diversas operações e insights sobre tamanho, razão
e mudança. A evolução pode analisar a incidência de diferentes indivíduos ou
espécies em diferentes nichos ecológicos. Já
o holocausto pode analisar o movimento dos indivíduos nos campos de
concentração, taxas de sobrevivência ou comparações de destinos dos Judeus,
entre outros povos. O terceiro é o Fundamental/existencial que interessa a
estudantes que são atraídos por questões fundamentais. A evolução, segundo o
autor, trata de quem somos e de onde viemos. E também de onde emana toda a
matéria viva. O holocausto trata do tipo de seres humanos que somos e das
virtudes e vícios de que somos capazes. O quarto é o estético que é
interessante para estudantes atraídos por obras de arte e matérias que
demonstrem equilíbrio e harmonia. A árvore da evolução com seus ramos e
interstícios pode atrais estes indivíduos. Muitos esforços são realizados para
retratar o holocausto através da arte, literatura, cinema e música. O quinto de
ponto de entrada é o prático. Muitos alunos preferem abordar um tema através de
atividades práticas, com envolvimento ativo- em que possam construir algo, manipular
materiais ou realizar experimentos. Quanto a evolução o autor diz que a chance de produzir gerações de moscas-da-fruta
proporciona a possibilidade de estudar incidência ou destino de mutações
genéticas. O autor sugeri que os alunos possam receber uma identidade
alternativa ao entrarem em uma amostra sobre o holocausto. Assim, podem
descobrir o que acontece com esta pessoa no decorrer do processo histórico. O
sexto e último ponto de entra sugerido por Gardner é o social. Trata de alunos
que aprendem melhor em um ambiente de grupo, no qual tem a oportunidade de
assumirem papéis diferentes, observar perspectivas de outras pessoas, interagir
e buscar complementação uns nos outros. Pode ser solicitado que resolvam
problemas em grupos, tais como: o que acontece com determinadas espécies em um
determinado ambiente pós mudança radical do clima. Eles podem utilizar a dramatização
para retratar diferentes espécies em suas mudanças ecológicas ou participantes
em uma rebelião de um gueto sitiado.
Referências:
GARDNER, Howard. abordagens Múltiplas à Inteligência, In ILLERIS, Knud (org). Teorias Contemporâneas da Aprendizagem: Porto Alegre, Penso-Artmed, 2012.
Reflexões sobre educação
Durante a semana, conversando com meu marido, que também é professor, refletimos sobre as dificuldades que enfrentamos no campo da educação. Como ele também é estudante de pedagogia e está em final de semestre, ao auxiliá-lo em um trabalho, resolvi dividir em meu blogg a bela reflexão em forma de poema que ele produziu.
Identidades e Pedagogias
Se interpelam
E por vezes, convergem
Entre multiplos fazeres e olhares,
Questionam
Entre historias, mundos e constructos
Pareadas,
E por vezes,
Em fuga
E por vezes, convergem
Entre multiplos fazeres e olhares,
Questionam
Entre historias, mundos e constructos
Pareadas,
E por vezes,
Em fuga
Professor, por vezes, educadores
Em espaços diversos, divagam
Avessos, contraditórios e momentâneos
Mas, intuitivos
Interativos conluios
Pensam, sonham, imaginam
Consensos construtivos, entre saberes ditos doutos
E as vidas que os circudam
E muitas vezes, circundados
Em espaços diversos, divagam
Avessos, contraditórios e momentâneos
Mas, intuitivos
Interativos conluios
Pensam, sonham, imaginam
Consensos construtivos, entre saberes ditos doutos
E as vidas que os circudam
E muitas vezes, circundados
Em pensamentos,
Nossas culturas e historias
Se interrogam, nos interrogam
Como interagir e ensinar
Didáticas e conhecimentos
Se diluem em complexos
Cotidianos, experiências e efetos
Nossas culturas e historias
Se interrogam, nos interrogam
Como interagir e ensinar
Didáticas e conhecimentos
Se diluem em complexos
Cotidianos, experiências e efetos
No estar sendo diário
Percebemos,
Intuimos e nos reconstituimos
Em simulacros, inteligências e estados limítrofes
Que se tornam perenes, multiplos
Efêmeros...
Percebemos,
Intuimos e nos reconstituimos
Em simulacros, inteligências e estados limítrofes
Que se tornam perenes, multiplos
Efêmeros...
Laços com a realidade no ato educativo
Atualizando-se no devir da vida
Em eterno recomeço
Atualizando-se no devir da vida
Em eterno recomeço
Jéferson Pereira Tanger
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Teorias de Aprendizagem
As principais teorias de
aprendizagens, colocadas em prática nos dias atuais são: epistemologia genética
de Piaget, Teoria Construtivista de Bruner, Teoria Sócio-cultural de Vigotsky,
Aprendizagem baseada em problemas, Aprendizado experimental, Aprendizado
situado e Inteligências Múltiplas. Cada um tem seus pontos negativos e
positivos, que são eles:
·
Epistemologia Genética de Piaget: A
aprendizagem é um processo contínuo que ocorre durante toda a vida do
indivíduo, desde a mais tenra infância até a mais avançada velhice. Segundo
Piaget, O desenvolvimento geral do individuo será resultado de suas
potencialidades genéticas e, sobretudo, das habilidades aprendidas durante as
várias fases da vida. A aprendizagem está diretamente relacionada com o
desenvolvimento cognitivo.
·
A teoria
Construtivista de Jerome Bruner é um
autêntico representante da adordagem cognitiva, traz contribuições
significativas ao processo ensino-aprendizagem, principalmente à aprendizagem
desenvolvida nas escolas. Sendo uma teoria cognitiva, apresenta a preocupação
com os processos centrais do pensamento, como organização do conhecimento,
processamento de informação, raciocínio e tomada de decisão. Considera a aprendizagem
como um processo interno, mediado cognitivamente, mais do que como um produto
direto do ambiente, de fatores externos ao aprendiz. Apresenta-se como o
principal defensor do método de aprendizagem por descoberta (insight). A teoria
de Bruner apresenta muitos pontos semelhantes às teorias de Gestalt e de
Piaget. Bruner considera a existência de estágios durante o desenvolvimento
cognitivo e propõe explicações similares às de Piaget, quanto ao processo de
aprendizagem. Atribui importância ao modo como o material a ser aprendido é
disposto, assim como Gestalt, valorizando o conceito de estrutura e arranjos de
idéias.
·
Teoria Sócio-cultural de Vigotsky: Em comparação à abordagem dentro-fora de
Piaget, Vygotsky enfatiza o papel do ambiente no desenvolvimento
intelectual das crianças. Postula que o desenvolvimento procede enormemente de
fora para dentro, pela internalização – a absorção do
conhecimento proveniente do contexto. Assim, as influências sociais, em vez de
biológicas, são fundamentais na sua teoria.
·
Instrução
Ancorada: instrução ancorada é o maior paradigma para o aprendizado
baseado em tecnologia, que foi desenvolvido pelo Cognition & Technology
Group at Vanderb ilt (CTGV), sob liderança de John Bransford. Embora muitas
pessoas tenham contribuído para a teoria e pesquisa da instrução ancorada,
Bransford é o principal porta-voz desta teoria e, portanto, a teoria é
atribuída a ele. O enfoque inicial do trabalho foi o desenvolvimento de
ferramentas interativas de videolaser, que incentivaram alunos e professores a
fazer e a resolver problemas complexos e realistas. Os materiais de vídeo
servem como "âncoras" (em macro-contexto) para todo o aprendizado e
instrução posterior. Princípios:
1. As atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação envolvendo um problema.
2. Os materiais devem permitir a exploração pelo aprendiz (e.g., programas interativos de videolaser).
1. As atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação envolvendo um problema.
2. Os materiais devem permitir a exploração pelo aprendiz (e.g., programas interativos de videolaser).
·
Aprendizado situado: Lave
argumenta que o aprendizado, como ocorre normalmente, é uma função da
atividade, do contexto e da cultura na qual ele ocorre (isto é, ele é situado).
Isto contrasta com a maior parte das atividades de aprendizado em sala de aula,
que envolvem o conhecimento abstrato e fora do contexto. A interação social é
um componente crítico do aprendizado situado - aprendizes se tornam envolvidos
em uma "comunidadade de prática" que incorpora certas convicções e
comportamentos a serem adquiridos. À medida que o iniciante, ou recém-chegado,
se move da periferia desta comunidade para o seu centro, ele se torna mais
ativo e envolvido dentro da cultura. A partir daí assume um papel de expert ou
de mais antigo. Além disso, o aprendizado situado é normalmente
não-intencional, em vez de deliberado.
·
Teoria da Inclusão: Ausubel preocupa-se com a aprendizagem que ocorre na sala de aula da
escola. O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para
que ocorra a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros
e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo, funcionando como ponto de
ancoragem.Ausubel está interessado em saber como os indivíduos aprendem grandes
quantidades de material significativo por meio de apresentações
verbais/textuais em um quadro escolar. Um processo primário em aprendizado é a
inclusão, na qual o conhecimento novo é relacionado com as ideias relevantes da
estrutura cognitiva existente em uma base substantiva. As estruturas cognitivas
representam o resíduo de todas as experiências de aprendizado. A aprendizagem
ocorre quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições
relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do indivíduo.
·
Aprendizado experimental: Rogers distinguiu dois tipos de aprendizado:
cognitivo (sem sentido) e experimental (significativo). O primeiro corresponde
ao conhecimento acadêmico, como o aprendizado de vocabulário ou de tabelas de
multiplicação, e o último se refere ao conhecimento aplicado, como o
aprendizado a respeito de máquinas para poder consertar um carro. A chave para
a distinção é que o aprendizado experimental se direciona para as necessidades
e desejos do aprendiz.
·
Inteligências
Múltiplas: Na elaboração de sua teoria, ele partiu da observação do trabalho
dos gênios. "Ficou claro que a manifestação da genialidade humana é bem
mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas
as áreas", afirma Antunes. Gardner foi buscar evidências também no estudo
de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a formular hipóteses
sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do
órgão. Finalmente, o psicólogo se valeu do mapeamento encefálico mediante
técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das que
se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas. Ele
concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.
Mais tarde, Gardner acrescentou à lista as inteligências natural (reconhecer e classificar espécies da natureza) e existencial (refletir sobre questões fundamentais da vida humana) e sugeriu o agrupamento da interpessoal e da intrapessoal numa só.
A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas.
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.
Mais tarde, Gardner acrescentou à lista as inteligências natural (reconhecer e classificar espécies da natureza) e existencial (refletir sobre questões fundamentais da vida humana) e sugeriu o agrupamento da interpessoal e da intrapessoal numa só.
A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas.
Acredito que minha prática pedagógica se enquadra nas
teorias que consideram a aprendizagem social/cultura ponto fundamental para o
ensino aprendizagem. Acredito que o meio social ao qual o aluno está inserido,
reflete em sua aprendizagem em sala de aula, e nós professores devemos cada vez
mais conhecer essa realidade para que a aprendizagem seja significativa.
Referências
Desafios da inclusão para escola contemporânea
Trabalhar com inclusão é desafiador, pois mexe com quem está na escola.
Antigamente na escola se escolhia quem iria trabalhar com a inclusão, hoje
qualquer um pode trabalhar com a inclusão. A inclusão se espraiou, está em
todos os espaços.
Cada situação é um desafio, por mais preparado que o sujeito esteja
sempre terá que buscar informações, repensar novas práticas, criar estratégias
para ser trabalhada.
A inclusão só passa a ser algo a ser pensado quando se discute sobre o
tema. Precisamos problematizá-la, para não chegar a nós de qualquer maneira, e
se imponha a nós sem nenhuma condição de trabalho.
Que verdades circulam sobre a inclusão no campo no campo social,
educacional, político escolar? A Primeira coisa que falamos é que não estamos
preparados. Temos que estar preparados, não podemos dizer aos alunos que voltem
no próximo ano que eu vou me preparar. É uma mudança que passa pelo o sujeito.
Que lugar ocupa o tema da inclusão na contemporaneidade? O que
entendemos por inclusão? A existência de dois mundos.
Inclusão é um conjunto de práticas. Requer parceria entre indivíduo,
escola, professor, não se trata de pensa-la como produto final. Porque não
significa um estado permanente atingido pelo sujeito aluno ou pelo sujeito
professor. Porque exige atendimento de necessidades específicas dos sujeitos
envolvidos. Articula pessoas voltadas para o ato pedagógico ou para uma atitude
pedagógica.
Exige potência e vontade de, de olhar pro outro e trabalhar com o
outro, é um projeto da escola, é mais econômico incluir.
O sujeito agindo sobre si mesmo para se potencializar. Qualquer um pode
viver uma situação de exclusão. A inclusão se alargou muito.
Atitude de modernidade é se comprometer com a
mudança, comprometer com a mudança do sujeito que entra na escola e
torna-lo diferente.Atitude implica olhar
para o sujeito de forma imanente a seu tempo(coisas que se fundem ).Inclusão e
modernidade se fundem.
Atitude de modernidade e atitude Pedagógica, somos
modernos aprendemos a olhar para o outro caracterizando, diagnosticando,
identificando, nominando. Incluir é aproximar para identificar, conhecer,
traduzir, enquadrar.
Conduzir a conduta do outro é um ato de governo.
Produzir a conduta do outro é um ato pedagógico.
Temos sujeitos simultâneos na escola. Fazem muitas
atividades ao mesmo tempo.
Escola: muitas pessoas submetidas a uma mesma regra.
Na modernidade o Homo docibilis é disciplinável e ensinado a viver nos limites
de seu enquadramento diferente de contemporaneidade.
Crise de modernidade e crise pedagógica-
instrumentalizar o aluno para pensar diferente, desacomodar.
Atitudes de inclusão na modernidade – o outro é que
precisa ser incluído
Integração dentro da modernidade/ normalização-
correção- inclusão
Estado –sociedade-sujeito.
Na contemporaneidade qualquer um pode viver
situações de in/exclusão
Escola historicamente vista e produzida como o lugar
de contenção, disciplina e atualmente como lugar de acolhida, de tolerância, de
espaço onde a autoajuda se concretiza, e de explicações. Escola moderna
altamente disciplinar.
Escola Psicológica é escola para todos, destaque aos
especialistas psi, redução as técnicas e proliferação de terapias de grupo na escola,
elogios a diferença, exaltação das comunidades, corresponsabilização dos
indivíduos pela aprendizagem.
Desafio da escola é formar uma atitude
contemporânea e bagunçar e misturar tudo
dos dois mundos.
Referencias:
GALVÃO, N. C. S. S.; MIRANDA, T. G.; BORDAS, M. A.; DIAZ, F (Org.).Educação Inclusiva, deficiência e contexto social.
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