quarta-feira, 12 de julho de 2017

Reflexão sobre o final do semestre

Mais um semestre está se encaminhando para o fim. Menos um semestre nós separa da formatura. Chegamos e estamos quase passando da metade do curso.
Ainda temos um longo caminho a percorrer mas, as aprendizagens adquiridas até aqui, já fizeram uma grande mudança em minhas práticas pedagógicas e na maneira como vejo meus alunos e o mundo a nossa volta.
Que venha o workshopp, que venha o final do quinto semestre e que se inicie o sexto, com muito trabalho, aprendizado e esperança.....




O uso das mídias no dia-a-dia escolar

Nos últimos anos os avanços científicos e tecnológicos foram  os responsáveis pela rápida mudança em nossa sociedade. Com a rapidez de informação a maneira como nos relacionamos com os demais foi alterada e essas mudanças podem ser percebidas na escola.
A escola está inserida neste contexto, nesta sociedade e com tal reflete estas contradições e repetições. Se por um lado nossas escolas parecem estagnadas no tempo, por outro os alunos que freqüentam estas instituições estão conectados com um mundo diverso, mundo este que muitas vezes não se encontra refletido na escola.
 Devemos criar espaço para a discussão e para o uso destas tecnologias, e não fingir que elas não existem. As mídias(televisão, computador, rádio) e as tecnologias são recursos que facilitam nosso dia – a – dia, não apenas em casa , mas também com nossos alunos. Elas serve para despertar o interesse do educando pra as problemáticas propostas durante as aulas.
Muitas vezes é no Laboratório de Informática da escola que os alunos terão seus primeiros contatos com o chamado “mundo virtual”,
A escola onde trabalho está localizada em uma área bastante carente, é nos computadores da escola e na internet que os educandos tentam pesquisar para elaborar seus projetos e trabalhos. Infelizmente não temos mais uma pessoa responsável pelo laboratório, a conexão é de péssima qualidade, muitas vezes está fora do ar. Sempre que preciso utilizar um recurso de mídia, uso o projetor, para passar algum vídeo pré-definido, ou combino com os alunos  e eles trazem seus celulares para podermos realizar as pesquisas em aula.

Acredito que além da melhora na infraestrutura, precisamos também nos reciclar enquanto professores, elaborar um planejamento com objetivos coletivos para que possamos integrar a escola e nossas aulas no contexto que está se apresentando na sociedade atual.

Participação da comunidade escolar

Acredito que uma escola só atenderá plenamente as necessidades dos educandos quando todos os segmentos da comunidade escolar se unirem e participarem ativamente das decisões.
Na escola onde trabalho a comunidade se uniu para realizar o projeto do "Parque alternativo".
Dia 08 de julho foi feito um mutirão, onde pais, alunos, professores e equipe direitva se uniram para a construção do parque que será muito bem utilizado por nossos alunos.
Não vemos a hora de sua inauguração....



Meta 5 - Reflexão com os alunos

Ao final do projeto, eu e meus alunos fizemos um levantamento do que foi bom e do que precisa melhorar. O resultado foi:


O que foi bom:
 * Conhecer novas histórias e novos livros;
* Contar as histórias para os colegas;
* Os cenários foram muito lindos;
* A participação de todos.

O que deve melhorar:
* Não ter tanta conversa quando o colega está falando;
* Podia ser feito mais vezes por semana;
* Devíamos convidar as outras turmas para participar.

Essas foram as resoluções que a turma chegou ao final do projeto.




segunda-feira, 10 de julho de 2017

Quadro referencial sobre o plano de ação

Durante o semestre muitos foram os aprendizados, e trabalhar com os PAs foi sem dúvida o maior desafio. A cada etapa realizado um novo aprendizado e por fim a certeza que não é impossível. A partir do momento que conhecemos com o que vamos trabalhar o desenvolvimento das ações fica sem dúvida mais fácil.
O quadro referencial foi uma ótima maneira de sintetizar todas as etapas do projeto.

Meta 1 - Objetivos: Questões de Pesquisa Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem na turma. Período de realização: 04/04 a 10/04. Breve descrição sobre o desenvolvimento da meta: Em uma conversa com os alunos, perguntei a eles que assunto eles teriam interesse em saber mais, em fazer pesquisas, em estudar durante as aulas.Atividades Realizadas: 1) Conversa informal e descontraída com a turma, explicando sobre o desenvolvimento de um PA. 2) Dinâmica grupal onde os/as alunos/as escreviam sobre seus temas de interesse, na forma de perguntas e questões 3) Votação para a escolha do tema a ser pesquisado pela turma.

Meta 2 Objetivos: Dúvidas e Certezas Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.
Período de realização: 14/04 a 17/04 Breve descrição sobre o desenvolvimento da meta: Em conversa com a turma, perguntei que certezas eles tinham em relação ao tema, em seguida pedi que dissessem suas dúvidas. Atividades Realizadas:1) Cada aluno anotou em uma ficha pelo menos uma dúvida e uma certeza sobre o tema.

Meta 3 – Objetivos: Mapa Conceitual Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre o tema do PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens. Período de realização: 24/04 a 27/04. Breve descrição sobre o desenvolvimento da meta: A partir de nossas conversas, pedi aos alunos que dissessem a primeira palavra que eles lembravam quando falávamos em “Hora do Conto”. Atividades Realizadas: 1) Cada aluno disse uma palavra relacionada ao tema e fomos anotando no quadro.

Meta 4 – Objetivos: Plano de Ação Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento. Período de realização: 03/05 a 28/06.  Breve descrição sobre o desenvolvimento da meta:Iniciamos efetivamente a Hora do Conto semanal com a turma. Atividades realizadas: 1) A partir de nossas conversas e do interesse dos alunos em saber de onde vem as histórias infantis que viram desenhos animados, cada aluno pesquisou previamente uma história.
2) O aluno encarregado da pesquisa semanal traz o livro com a história e a turma toda se envolve na organização da contação da história
3) Construímos cenários e figurinos para que as histórias sejam encenadas no dia marcado.

Meta 5 - Objetivos: Relatório Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA. Período de realização: 03/07 a 07/07Breve descrição sobre o desenvolvimento da meta:  Reuni a turma e conversamos sobre o que foi bom e o que precisaria melhorar no projeto. Atividades realizadas:  1) Reunidos em grupos de 4 integrantes, os alunos discutiram os prós e os contras do projeto.
2) Depois pedi que fosse escolhido um representante para explicar aos demais a conclusão do grupo.
3) Ao final fizemos um novo quadro sobre o que foi bom e o que precisa ser melhorado.

Mapa conceitual

Após dar andamento no projeto da Hora do Conto, construi com meus alunos do segundo ano est mapa conceitual.
Cada um foi dizendo a primeira palavra que lhe vinha a mente quando lembravam de nossas "Hora do Conto". O resultado foi esse:


Gestão escolar democrática

Acredito que as relações horizontais colocam todos no mesmo patamar, no mesmo nível de participação, caráter esse fundamental para uma efetiva democracia. Quando as decisões são tomadas em conjunto, acredito ser mais fácil fazer com que todos os segmentos da comunidade escolar participem do dia-a-dia escolar.

O gestor escolar deve ser o mediador desse processo, deve auxiliar nas decisões e encorajar todos a participar, deve incentvar a participação de todos nas decisões.

Nas escolas onde trabalho a pouco tempo foi instituida a gestão democrática. Aos poucos estamos nos adequando a nova realidade, noto que é difícil fazer com que todos participem da toma de decisões assim como, para o gestor também é dificil abrir essa participação.

Fatores intra e extra-escolares

A escola onde trabalho é contemplada pelo PDDE, o município recebe o FUNDEB, mas o dinheiro não é totalmente investido nas escolas, com as brechas que o recurso tem,a prefeitura acaba desviando o dinheiro para outros setores. Em relação ao PDDE, por vezes a escola fica engessada ao utilizar o recurso, visto que o dinheiro deve ser gasto em setores específicos e nas quantidades citadas pelo fundo.
Os fatores intra escolares, com o que diz relação á estrutura, ao recursos materiais aos poucos estão sendo contemplados com os repasses de verbas. Noto uma preocupação no que se refere em adquirir materiais que auxiliem os professores em sua prática. Os projetos desenvolvidos na escola, buscam garantir o acesso e principalmente a permanência dos alunos na escola, são oferecidas oficinas de esportes e reforço escolar, no turno inversa. No que diz respeito a valorização dos professores, vejo que é o tópico menos contemplado. As formações são escassas e precárias, quando ocorrem é por que o professore se interessou e resolveu fazer, de maneira particular, inclusive não há um incentivo para que os professores continuem estudando e se mantendo informados.
Um aspecto citado no texto, e que reconheço também ocorrer em minha escola é a falta de participação da comunidade escolar nas decisões do que deve ser feito com o repasse das verbas. Em geral, nos professores somos consultados mas, não de maneira totalmente democrática. Na maioria das vezes temos duas ou três opções para escolher.
Talvez os gestores devessem ter uma formação específica para gerenciar esses fundos que chegam diretamente na escola, e também deveria haver, na minha opinião, uma fiscalização não só no uso da verba, mas também na maneira como é escolhida o “como gastar” este repasse, que acaba sendo mais uma manobra de cunho político.
A escola deve ser um ambiente neutro, onde prevaleça a democracia tanto de ideias, quanto de atos e pensamentos. As decisões devem ser coletivas para que possam atingir um maior número de pessoas e mais do que isso, que leve em consideração as necessidades da comunidade escolar.

sábado, 8 de julho de 2017

Trabalhando com textos

Durante o curso de Consciência Linguística e Fonológica, após a explanação da palestrante consegui reconhecer elementos que utilizei durante o projeto de leitura aplicado em minha turma de segundo ano.
José Morais, em seu livro A arte de ler, diz que o aluno deve antes de alfabetizar-se deve conhecer os sons da fala. Por esse motivo acredito que, o contar histórias auxilia e incentiva o interesse pela leitura, mesmo em alunos não alfabetizados.



quarta-feira, 5 de julho de 2017

Reflexão sobre cidadania

Acredito que uma das formas de promover mudanças na organização pedagógica da escola é promover discussões sobre os mais variados temas. Uma delas é sobre cidadania. Por vezes acreditamos que nossos alunos, dos anos iniciais, não irão alcançar o grau de entendimento para tais discussões. Grande erro cometemos. As crianças são muito mais abertas ao novo e as opiniões que nós adultos.
Em parceria com a Braskem realizamos um projeto sobre cidadania, fizemos várias atividades envolvendo uma postura saudável com os outros e com o meio ambiente. No final fizemos um passeio ao Parque Ecológico da Braskem. Foi uma experiência muito prazerosa.





Discussões sobre gestão escolar

Dando prosseguimento as discussões sobre a gestão escolar. Depois das leituras do semestre agora foi a hora de interagir com os colegas. Vimos o quanto é difícil organizar e exercer a Gestão Democrática, através dos relatos e das ideias compartilhadas vamos prosseguimento na tentativa de reorganizar e colocar em prática um projeto pedagógico que contemple todas as necessidades da comunidade escolar.

terça-feira, 4 de julho de 2017

História em quadrinhos

Dando continuidade ao projeto sobre leitura, hoje após a leitura de mais uma história, que falava sobre a mitologia africana, fomos para a sala de informática construir histórias em quadrinhos sobre o tema.
Em grupos, cada aluno deu suas ideias e opiniões. O resultado foi ótimo....


domingo, 2 de julho de 2017

Reflexões sobre sexualidade na terceira idade

Os idosos sofrem inúmeras repressões culturais e preconceitos, porém a discussão é ainda maior quando se aborda a sexualidade. A sociedade designa a mulher e o homem idosos como incapazes de exercerem sua sexualidade, ainda que, independentemente disso, o desejo sexual se mantenha presente em todas as fases da vida.
A sexualidade é a fusão de sentimentos simbólicos e físicos, como ternura, respeito aceitação e prazer. É construção progressiva sendo influenciada pela história , pela sociedade, pela cultura, conforme os aspectos individuais e psíquicos de cada um.
Assim idosos hoje, sendo liberais ou não enfrentam a problemática sexual, conforme o seu contexto de vida e valor dado ao fato. Nem por isso pode se deixar de afirmar que, na maturidade, os idosos podem usufruir de sua sexualidade de forma que seus sentimentos e necessidades sejam satisfeitos; cada pessoa é autora de sua felicidade ou não até porque a sexualidade engloba o histórico de cada um, desde a infância; e não esta relacionada apenas ao aparelho genital.
Apesar de todas essas modificações tanto no homem como na mulher que ocorrem no seu envelhecimento, não irão precisamente prejudicar o seu prazer sexual, pois com o advento das inúmeras medicações que foram desenvolvidas  os mesmos terão acesso a  uma vida sexual continua e  prazerosa na medida do possível, se os mesmos tiverem condições de lançar mão destes benefícios.
Além das limitações impostas pela idade, os idosos enfrentam também as limitações impostas pela sociedade, pois, a sexualidade nessa faixa etária está cercada de tabus.
Algumas mudanças foram notadas nos últimos anos. Essas mudanças podem ser percebidas por diversos fatoresm dentre eles: A maturidade se prolongou a velhice demora mais a chegar, melhor qualidade de vida, pessoas chegam a idades mais avançadas com a saúde mais preservada, crescimento da população em envelhecimento fez destes um grupo  consumidores desejados por todos os mercados, a indústria farmacêutica passou a pesquisar melhorias na qualidade de vida e  outras indústrias (moda, cosméticos, serviços) passaram a  produzir e investir nesse grupo.  
A sociedade ainda vê a sexualidade na velhice como um tabu, algo reservado aos mais jovens. Há a exigência de que os homens não podem falhar e as mulheres têm de ter beleza e juventude como fontes únicas de atratividade. Tudo isso causa a diminuição do sexo.
Contudo, muitos idosos estão mudando esta realidade, procurando no outro, independente de sua idade, o carinho, e principalmente a aceitação de sua condição de idoso ativo em todos os setores de suas vidas.

sábado, 1 de julho de 2017

A importância dos mapas conceituais nos projetos de aprendizagem


No decorrer do semestre percebi a importância da organização das ideias que pode ser feita através dos mapas conceituais.
A finalidade do Mapa Conceitual é promover a organização dos planos para pesquisa, uma representação gráfica para esquematizar as informações obtidas para elaboração de uma pesquisa.
Os Mapas Conceituais foram desenvolvidos "nos anos 70 por Joseph Novack, 2003. Ele define Mapa Conceitual como uma ferramenta para organizar e representar conhecimento".
Conforme o texto lido o Mapa conceitual pode ser considerado como uma representação do que você considera saber sobre determinado assunto.
Para iniciar uma pesquisa o mapa é o ponto de partida. E para iniciar o mapa primeiro é necessário escolher uma pergunta e a primeira palavra que colocamos no mapa é a resposta a esta pergunta. As demais palavras-chave devem estar relacionadas com as anteriores.
Mesmo após concluído, os mapas conceituais podem ser modificados quantas vezes forem necessárias.
Na construção do mapa conceitual vamos achando os pontos a seguir no projeto de maneira que este tenha  um objetivo significativo na aprendizagem, sendo este de suma importância para o desenvolvimento do PP(Projeto Pedagógico), pois através destes mapas que iremos construir o conhecimento e aprofundar  a organização das pesquisas. 
Um mapa conceitual nunca está inteiramente acabado. Nosso conhecimento sobre o assunto está em constante transformação e pode ser usado como ponto de partida para uma nova pesquisa. A medida que o mapa conceitual vai sendo ampliado, novos conceitos vão sendo analisados e acrescentados a pesquisa. A busca de elementos que auxiliam na elaboração do mapa, nós permitem compreender melhor o processo de elaboração da pesquisa. 
A construção do mapa conceitual não é um trabalho fácil, ele é um desafio muito rico, pois demanda  bastante pesquisa, e a medida que vamos analisando os mesmos, encontramos diversas modificações que podemos realizar ao longo do processo, e quanto mais nos aprofundamos no assunto outros conceitos vão surgindo podendo assim auxiliar a nossa avaliação do  projeto de aprendizagem. 
Podemos utilizar os mapas conceituais como uma ferramenta de aprendizagem em que possibilite uma nova fonte de registros das experiências e dos estudos realizados. Podendo ser utilizado tanta na área de ensino (planejamentos) como na formalização das aprendizagens (pesquisas educacionais).
Como já citamos, anteriormente, a definição de mapa conceitual, segundo seu criador, o pesquisador norte-americano Joseph Novak, é: "uma ferramenta para organizar e representar conhecimento".
Quando utilizamos este recurso para registrar as aprendizagens juntamente com as crianças, percebemos de imediato a compreensão deles, existente ou não diante da proposta pedagógica desenvolvida com a turma. Deste modo, surgem as proposições e os registros das pesquisas pedagógicas com organização e de acordo com a temporalidade escolar. Inúmeras são as conquistas para a educação escolar no uso de mapas conceituais como um instrumento eficaz e dinâmico de registro.
Utilizando o conceito de organização do conhecimento registrado através dos mapas conceituais, realizamos uma representação resumindo quais as Propostas Pedagógicas que envolvem, neste semestre letivo, o nosso grupo Diversidades Educacionais.

Bibliografia consultada: DUTRA, Ítalo Modesto. As implicações significantes:categorias para a análise de mapas conceituais

Desafios da inclusão na escola contemporânea

Quando iniciou-se o processo de implantação da Educação Inclusiva nas escolas regulares, evidenciou-se as profundas transformações que se f...