Trechos da síntese reflexiva - Segundo semestre - 2015
No primeiro
semestre passei a refletir sobre a ideia que tinha de educação e claro sobre a
pratica educativa, não só a minha, mas a da escola onde trabalho. Quando
comecei a me interar dos trabalhos e das leituras, comecei a ter um outro olhar
sobre a escola e a educação. Vi que mais do que nunca devemos estabelecer aulas
dinâmicas, reflexivas e críticas. Diversificar estratégias, propor debates,
comparações e estar atento a diversidade que se apresenta em sala de aula,
estabelecer interações de respeito mútuo e de confiança, onde se incentive a
auto-estima. Promover canais de comunicação, para estabelecer a participação de
todos na construção do processo educativo.
No decorrer do
segundo semestre algumas reflexões tomaram mais corpo e outras foram surgindo. Um
dos maiores desafios é adequar as novas formas de comunicação virtual a
produção do conhecimento escolar. Promover a crítica midiática através da
reflexão sobre as diferentes formas de comunicar.
Promover o
debate sobre o significado do consumo na organização social e econômica.
A dificuldade está em educar um sujeito que se encontra em uma sociedade
“líquida” como cita Bauman, onde houve um esforço para acabar com os antigos
paradigmas sociais, sociedade essa onde se torna cada vez mais difícil
encontrar a “solidez”, visto que as estruturas rígidas forma liquefeitas e a
sociedade está em constante transformação assim como os sujeitos que dela fazem
parte.
É muito difícil educar um aluno do século XXI dentro de uma escola que em
sua organização está ainda, no século XIX. A mídia vem ditando, nos
últimos anos, tudo o que é “melhor”, seja em relação ao que comprar, como
comprar e por que comprar. Nosso corpo não nos pertence, só estaremos bem se
formos o reflexo dos corpos jovens que vemos na mídia.
No que diz respeito ao consumo, vivemos em uma sociedade que educa seus
sujeitos para serem produtores ou consumidores, desta forma são educados para
perderem rapidamente o interesse por determinado objeto e se lançar na busca de
outro para suprir essa necessidade.
Desta forma se torna difícil educar uma criança
“pós-moderna” já que desde muito pequena, ela aprende a que a novidade é mais
importante que as permanências