Segundo Piaget, as aprendizagens se dão a partir de
provocações trazidas pelo chamado “provocador”, que neste contexto podemos
dizer que somos nós, professores. Nas aulas do professor de artes, que
observamos no filme, vemos essa função sendo desenvolvida por parte dele, as
provocações, desafios e mais do que isso, um olhar diferenciado para cada aluno,
visto que não somos todos iguais e não aprendemos da mesma maneira. Já o desenvolvimento está ligado ao
desenvolvimento de nosso corpo, biológico, como nos diz Piaget, “o
desenvolvimento é o processo essencial e cada elemento da aprendizagem ocorre
como uma função do desenvolvimento total, em lugar de ser um elemento que
explica o desenvolvimento (1972)”. Desenvolvimento e aprendizagem andam juntos
e se completam. São duas faces da mesma moeda.
Ao ler o texto de Morin, refleti sobre como é
impressionante que a educação, que visa transmitir conhecimentos ,seja cega
quanto ao que é o conhecimento humano no seus dispositivos, enfermidades,
dificuldades, tendências ao erro e a ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer.
O conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta a ser utilizada sem
que sua natureza seja examinada. Dessa maneira, o conhecimento do conhecimento
deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para
enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão, que não cessam de
parasitar a mente humana. Trata-se de armar cada mente no combate vital rumo à
lucidez.A educação precisa ensinar, no processo ensino-aprendizagem, a condição humana com base na razão, sem esquecer a afetividade, na emoção.
Referências
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à
educação do futuro. São Paulo: Cortez, 5ª ed. 2012.
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