A escola é o reflexo da sociedade a qual está
inserida. Quando foi instituída nas fábricas a linha de montagem, onde um
funcionário era o responsável por determinada ação, ou seja, especializado em
apenas um processo da produção, este modelo acabou sendo inserido também na
escola, pois, é nela que se “fabricam” os trabalhadores das indústrias.
Como vivemos em um sistema capitalista, a exigência da
fábrica acaba se refletindo na escola. E foi por uma exigência capitalista que,
novamente, vemos uma mudança neste modelo. O processo de globalização foi
iniciado na economia dos países. Para concorrer com os produtos de outros
países, as industrias precisaram investir no trabalho em equipe.
Agora o mercado busca um empregado polivalente, que
consiga olhar o todo e não somente sua especialidade. E de novo esse modelo se
reflete na escola.
Se antes o ensino era compartimentado, agora
busca-se um ensino globalizante, com a participação de todos, desde o planejamento
da atividade até em sua colocada em prática.
Referências:
JAPIASSU, Hilton. A questão da
interdisciplinaridade. Revista Paixão de
Aprender. Secretaria Municipal de Educação, novembro, n°8, p. 48-55, 1994
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e
interdisciplinaridade: O currículo integrado.
Cada momento, as políticas e o sistema econômico impactam diretamente nas propostas pedagógicas da escola.
ResponderExcluirAtt Glauber Moraes
Tutor Seminário Integrador
PEAD UFRGS