Concepções do brincar na Psicologia
No texto Concepções do brincar na
Psicologia as autoras Therezinha Vieira, Alysson Carvalho e Elizabeth citam
primeiramente as formas de análise sobre jogos e brincadeiras de estudiosos de
diversas áreas, como historiadores, sociólogos e filósofos. Posteriormente
fixam suas análises mais aprofundadas na abordagem da conceituação e
reconhecimento no fenômeno do “brincar” na Psicologia. Desenvolvem também uma
abordagem sobre as relações do “brincar” com o desenvolvimento através de
pressupostos teóricos da psicanálise, do construtivismo de Jean Piaget e da
psicologia histórico-cultural.
Na primeira parte do texto os autores
apresentam a afirmação do historiador Huizinga(1971) que diz ser o jogo
elemento fundante de cultura, ou seja, as instituições sociais evoluíram a
partir de práticas lúdicas. Outro historiador citado é Ariès( 1978) este autor
destaca no clássico História social da criança e da família a importante função
de coesão social que o jogo tinha na Idade Média em contraposição a faixa cada
vez mais estreita que vem ocupar na vida do homem moderno envolvido entre as
solicitações da vida doméstica e do trabalho. Destacam no campo da Sociologia
Brougére ( 1994, 1998a, 1998b) que se interessa na transformação das relações
entre jogo e educação em nossa civilização e nas relações que o brincar/jogar
mantém com a cultura.
Para responder o questionamento: É
possível definir o brincar? Utilizam-se
para suas reflexões e definições de alguns autores. Para nossos autores
diferentemente do material do jogo, cujo uso obedece a determinadas regras, o
brinquedo pode ser utilizado de forma mais livre, de acordo com a vontade de
quem com ele brinca. O termo brincar não é menos complexo. Em geral, no sentido
comum, é mais reservado à infância. Para Santa Roza (1993) “o termo que possui
maior abrangência é ludus, do latim. Ele remete às brincadeiras, aos jogos de
regras, a competição, recreações teatrais e litúrgicas. Dele deriva o nosso
termo lúdico, significando aquilo que se refere ao brincar quanto ao jogar”.
Gessica, muito boa a tua reflexão a partir do material de estudo em Ludicidade. Muito boa a tua compreensão da necessidade da parceria entre teoria e prática. É necessário um cuidado nas postagens por aqui, que seja apresentado melhor o que irá ser elaborado e trabalhado a importância do assunto na prática, para facilitar a compreensão de quem vem ler tuas colocações.
ResponderExcluirKatielle de Oliveira
Tutora Ludicidade