domingo, 20 de dezembro de 2015

Trechos da síntese reflexiva - Segundo semestre - 2015



No primeiro semestre passei a refletir sobre a ideia que tinha de educação e claro sobre a pratica educativa, não só a minha, mas a da escola onde trabalho. Quando comecei a me interar dos trabalhos e das leituras, comecei a ter um outro olhar sobre a escola e a educação. Vi que mais do que nunca devemos estabelecer aulas dinâmicas, reflexivas e críticas. Diversificar estratégias, propor debates, comparações e estar atento a diversidade que se apresenta em sala de aula, estabelecer interações de respeito mútuo e de confiança, onde se incentive a auto-estima. Promover canais de comunicação, para estabelecer a participação de todos na construção do processo educativo.
No decorrer do segundo semestre algumas reflexões tomaram mais corpo e outras foram surgindo. Um dos maiores desafios é adequar as novas formas de comunicação virtual a produção do conhecimento escolar. Promover a crítica midiática através da reflexão sobre as diferentes formas de comunicar.
Promover o debate sobre o significado do consumo na organização social e econômica.
A dificuldade está em educar um sujeito que se encontra em uma sociedade “líquida” como cita Bauman, onde houve um esforço para acabar com os antigos paradigmas sociais, sociedade essa onde se torna cada vez mais difícil encontrar a “solidez”, visto que as estruturas rígidas forma liquefeitas e a sociedade está em constante transformação assim como os sujeitos que dela fazem parte.
É muito difícil educar um aluno do século XXI dentro de uma escola que em sua organização está ainda, no século XIX.  A mídia vem ditando, nos últimos anos, tudo o que é “melhor”, seja em relação ao que comprar, como comprar e por que comprar. Nosso corpo não nos pertence, só estaremos bem se formos o reflexo dos corpos jovens que vemos na mídia.

No que diz respeito ao consumo, vivemos em uma sociedade que educa seus sujeitos para serem produtores ou consumidores, desta forma são educados para perderem rapidamente o interesse por determinado objeto e se lançar na busca de outro para suprir essa necessidade.
Desta forma se torna difícil educar uma criança “pós-moderna” já que desde muito pequena, ela aprende a que a novidade é mais importante que as permanências

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